Ele levantou e foi ao banheiro, ela ocupou o outro lado da cama, puxou o lençol para cobrir suas pernas. Na tv uma mulher gemia aos berros. Ela suspirou e sentiu como se tivesse comido chumbo. Acarinhava-se em ilusões inúteis cheias de possibilidades inexistentes com alguém vazio em ligações. Suspiro triste e resignado pela condição. Enfim, será que estaria fazendo o correto? Tornar-se gelo não era uma questão de escolha, era uma questão de treino, e ela ainda era novata.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
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2 comentários:
Olá! Adorei o seu modo de escrita, simples, descompromissado, e com sentido profundo. Gosto disso. Histórias curtas com grandes significados... Estava um pouco afastado das coisas por aqui, não tinha conhecido seu espaço ainda... Mas pode ter certeza que agora arrumou um novo leitor...
Forte Abraço!
Faço minhas as palavras do Armindo: escrita simples, direta e profunda!
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