quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Café da manhã

Ela entrou no quarto ainda enrolada na toalha, corpo todo molhado, tentava arrumar apressadamente o cabelo. Olhou pelo espelho.
- O que foi?
Ele ainda deitado na cama, observava suas coxas úmidas.
- Nada.
- Hum...
Virou-se, ainda tentava remediar suas mechas rebeldes. Sentiu ele se aproximar.
- Fica aqui comigo...
- Não posso, eu já marquei isso com a Cláudia faz muito tempo, ela vai ficar chateada se eu não for.
Ele franziu o cenho, detestava ouvir um não. Abraçou-a por trás, era uma sensação adorável o corpo frio dela próximo ao seu, o cheiro do xampu misturava-se com o perfume que ele tanto gostava. Roçou a barba naquele pescoço delicado.
- Deixa de ser malvada...
Ela riu, adorava quando ele fazia aquilo.
- Golpe baixo, senhor.
Agora foi ele que riu. Olhou-a com aqueles olhos pedintes e a boca de desejo, tirou aquela toalha tão incômoda e beijou sua barriga.
- Eu sempre sei te convencer.
- E eu sempre sei fazer você se esforçar para me convencer.
- Hum?
- É mais gostoso assim.

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