quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Repentinamente

Quero teu cheiro e quero teu gosto,
Quero ser seu travesseiro, quero ser teu encosto.
Pra que faço de dois mais dois, cinco?
Se o que eu quero chega assim, com tanto afinco.
Ah, deixa para lá essa confusão,
Na cabeça só tem lugar para recriminação!
Sinceramente o que eu quero é te ver,
Sem explicação, sem razão, sem nem querer.
Engraçado pois quando o encontrei, já não te quiz,
Sabia que a linha da confusão estava por um triz,
Totalmente ciente que não devia,
Fiz de tudo e de um tudo que certamente não evitaria...
Pois soube assim que seus lábios entrelaçaram os meus,
Você me abalaria, com esses encantos teus.
E precioso foi te conhecer naquele momento,
Primordial pela sinceridade natural, sem ressentimento.
E não importa nada mais,
Pois um especial instante vale demais.
Se de novo vai acontecer,
Isso nem importa, não quero nem saber.
E na verdade nem sei se quero ver essa mais dessa história,
Pois prefiro que fique assim... bonita e eterna na memória!

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