quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Petulante

E já faziam duas semanas que nada acontecia...
Rodolfo, estava lá, atolado de serviço, com as mesmas planilhas, as mesmas exigências e as mesmas reclamações. O relógio da parede que fazia tique-taque, as meias que estavam furadas, a mesma xícara de café já encardida. E ele, lá, na casa que era pequena, no quarto que era vazio...
Foi-se o tempo em que tentou, agora estava cansado demais para sonhar. Tudo era como devia estar. Este era o pensamento que ocorreu a duas semanas - não que antes disso algum fato extraordinário tivesse ocorrido - mas foi quando enfim resolveu decretar sua sentença de forma resignada.
Seria assim e pronto.
Porém, ela chegou...
E chegou de tão atrevida e inxerida que mudou tudo. A petulância propícia da moça em rasgar os papéis, em arrumar, em berrar... em beijar... Sim, ela mudou tudo.
Quem era ela???
Vai saber!
Quem entende a ironia do destino?!

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